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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A PROFECIA DA DESTRUIÇÃO ATRAVÉS DO USO DO CRACK

2010 - O aumento do consumo de crack no Brasil pode ser observado pela frequência com que se encontram pessoas consumindo a droga nas ruas.

Nas cracolândias, viciados em geral compram e consomem imediatamente a droga. Eles quase nunca deixam o local. Foto: Zanone Fraissat

Além disso, a imprensa a cada dia apresenta histórias de famílias que vivem o drama de ter alguém viciado na droga.
Apesar de faltarem estimativas oficiais recentes, dados preliminares apontam que 1,2% da população usa ou já pode ter usado crack. Ou seja: 2,3 milhões de brasileiros, segundo o Censo de 2010.
"Hoje, o crack chega à quase totalidade dos municípios e à zona rural", alerta o senador Wellington Dias (PT-PI). A declaração é confirmada não apenas pela experiência do ex-¿governador do Piauí, mas também por levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), citado pela senadora Ana Amélia (PP-RS), que mostra que o crack já é uma realidade em pelo menos 70% dos municípios.
A secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, reconhece o
rápido aumento do consumo da droga. Ela declarou à subcomissão do Senado que “o momento exige ação em relação ao crack, que nos últimos dois anos teve um aumento do consumo”.
Agressões entre pais e filhos, roubos e prostituição para financiar o vício, entre outros episódios de violência, são relatos comuns onde há dependentes de crack. Ao mesmo tempo, a impotência dos usuários e da família diante da droga – sem contar a falta de uma rede de tratamento – também impressiona quem se debruça sobre o assunto.
Ana Amélia cita casos em que mães desesperadas, sem ter a quem recorrer e precisando sair para o trabalho, acorrentam seus filhos dentro de casa para que eles não voltem a consumir crack.
“Com o crack, quem usa vai ser dependente a ponto de cometer coisas absurdas contra o pai, contra a mãe, contra o irmão. É uma loucura mesmo!”, alertou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que é médico e diz receber cobranças de seus colegas de profissão para que seja feito algo urgentemente com o objetivo de barrar o aumento do consumo do crack e tratar os dependentes.

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