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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

HISTÓRIA VERÍDICA: A SUCURI QUE ENGOLIU O DENTISTA



Por Ricardo Ribeiro


Muitos não imaginam ao cantar o hino 515 da Harpa Cristã, as circunstâncias terríveis em meio as quais foi inspirada Frida Vingrem, esposa do Pioneiro Gunar Vingrem, ao compô-lo. Após avistarem uma gigantesca sucurí nas matas do Amazonas onde pregavam para os índios, oraram ao Senhor pedindo proteção, sabendo que tal ser iria seguí-los e atacá-los. À noite improvisaram uma tenda ao pé de uma árvore onde dormiram selva a dentro, ouvindo os sons tenebrosos vindos da escuridão. Amanhecendo o dia, Frida estarrecida, vê a cobra. Para seu espanto porém, ela estava enroscada num galho daquela árvore, dependurada em cima da tenda, de boca aberta, e morta. O anjo do Senhor feriu a serpente, livrando assim os servos do Senhor que cumpriam sua Missão. Deste contexto arrepiante surge: "...se Cristo comigo vai, eu irei...". 

Frente a frente também ficou Daniel Berg com tal monstro. Avisado pelos índios da existência do mesmo, surpreendeu-se um dia ao dar de cara com ele. Tendo apenas força para, em pensamento, orar ao Senhor lhe pedindo misericórdia. A serpente ergueu-se à dois metros do missionário e por cerca de um minuto, sibilava à sua frente, tentando hipnotizá-lo, como de costume o faz às suas vítimas. Repentinamente porém, deixou para sumir pantanal a dentro. 


Observe o tamanho da cobra capturada na China e erguida por uma retro-escavadeira na primeira foto acima. No mínimo possui 15 metros, tendo cerca de 1 metro de diâmetro o seu ventre. Compare o tamanho da cabeça do homem em relação à dela. Duas vezes menor. Muitos porém, não acreditam nestas histórias, nem na possíbilidade disto vir a acontecer, alegando não haver precedentes históricos. Na verdade eles existem sendo pouco divulgados. O episódio a seguir no entanto, deita por terra tal premissa. O dentista em questão não teve a mesma sorte dos missionários.

O fato aconteceu na barragem de de Sobradinho- Bahia no inicio deste mês , mais precisamente as margens do rio São Francisco . E deve servir de alerta para quem gosta deste tipo de aventura.

Um grupo de quatro pescadores do interior de Petrolina , entre eles o dentista José Ronaldo, se aventurou, como todos os anos, a uma pescaria nas águas do famoso rio, em busca de grandes dourados , pirarucus, pirararas, tucunarés e piraíbas.
Os quatro passaram o dia juntos e se separaram ao anoitecer, mas apenas três deles retornaram ao acampamento.

Preocupados, os três começaram a gritar, mato afora, o nome do desaparecido, o dentista José Ronaldo. Nenhuma resposta. A mata fechada, aliada á falta de luz fez com que voltassem ao acampamento para esperar o amanhecer e prosseguirem na busca ao amigo. Mas nenhum dos três conseguiu dormir. Passaram a noite acordados.




Com os primeiros raios de sol, eles continuaram a procurar pelo amigo. Andaram vários quilômetros e somente no final da tarde encontraram a primeira pista para localizar o dentista. Eram pedaços de suas roupas encontradas à margem do rio. Havia sinais de luta. Dois dos pescadores pensaram que se tratava de um assalto, ou seqüestro, e ressurgiram as esperanças de que José Ronaldo ainda estivesse vivo. O terceiro pescador mais experiente viu o mato amassado e afirmou que aquele rastro era de uma cobra, provavelmente uma sucuri, e ela deveria de ter mais de dez metros. Com a aproximação da noite os três decidiram voltar ao acampamento, e somente no dia seguinte seguiram o rastro encontrado.

Na tarde do terceiro dia eles avistaram uma grande cobra sucuri dormindo às margens do rio. Era enorme tinha parte do corpo deformado. Logo eles suspeitaram ser aquilo o corpo do dentista. Usando um revolver e pedaços de paus eles atingiram a cabeça da cobra, matando-a.
Em seguida a carregaram até o acampamento, onde a colocaram na carroceria de um caminhão e foram para Barra do Garça. A cobra foi aberta e o corpo do dentista retirado. Esta história de pescador não precisou ser aumentada. E, ao contrário de outras contadas por pescadores, não teve um final feliz.
A última foto mostra-nos outra vítima de uma píton na Asia.


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