Portar uma doença sexualmente transmissível já é um transtorno, mas pode
ser motivo de desespero quando está associado à falta de informação. É o
que ocorre com milhões de pessoas que contraem o HTLV, retrovírus da
mesma família do HIV, da Aids. Por ele ser menos frequente na população,
a Medicina não avança nas pesquisas de combate à doença, e o resultado
são pacientes sem orientação, sem tratamento e sem cura. O vírus
linfotrópico humano (HTLV) atinge os linfócitos T, células responsáveis
pela imunidade. A doença só se manifesta em 5% dos infectados, mas,
quando isso ocorre, causa disfunção urinária, prisão de ventre,
dormência e rigidez nas pernas, além de desencadear problemas
neurológicos e leucemia. A transmissão se dá por relação sexual sem
preservativo ou contato com sangue contaminado. Não existe tratamento
específico. Para descobrir a soropositividade por HTLV, é necessário
realizar o teste sorológico, que só está disponível na rede particular.
Gratuitamente, é possível fazer o exame em hemocentros como o Hemorio e o
Instituto Nacional do Câncer.
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