A
campanha lançada pelo Ministério da Saúde para o Dia Internacional das
Prostitutas, celebrado neste domingo (2), provocou uma reação conjunta
de deputados da bancada evangélica nesta semana. Hoje, muitos deles
cobraram explicações do ministro Alexandre Padilha e aproveitaram para
alfinetar a presidente Dilma Rousseff. Em uma das peças da campanha que
foram divulgadas, há a frase: "Eu sou feliz sendo prostituta". Alguns
dos deputados receberam a proposta da peça publicitária de maneira
bastante reticente. Já outros, como o deputado Marcos Rogério (PDT-RO)
foram mais incisivos: "O que o governo faz é um crime, é apologia à
prostituição. O governo está patrocinando um crime ao defender essa
conduta", declarou ao jornal Folha de São Paulo. A
deputada Liliam Sá (PSD-RJ) afirmou que a campanha do Ministério da
Saúde era um desfavor à sociedade: "O que é isso? Ninguém é feliz sendo
explorada sexualmente", afirmou à publicação. Claramente irônico, o
deputado João Campos (PSDB-GO) se arriscou a prever as próximas
campanhas que serão criadas pelo ministério: Sou adúltero, sou feliz. Ou
incestuoso, siga-me. Ou sou pedófilo, sou feliz, sou realizado". O
presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP)
também pediu para que o governo desse explicações para o que considera
uma "famigerada campanha". (Correio)
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