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imagem ilustrativa/internet |
Na Bahia uma cena triste repetindo-se semanalmente, ônibus lotados de jovens deixam a pacata cidade de Iaçu, carregando jovens, sonhos e destinos incertos de quem não sabe o que encontrará pela frente. O desemprego além de separar estes jovens de suas famílias, gera também uma grande e irreparável trava na economia local, não permitindo que o município desenvolva-se, lançando estes jovens por cidades desconhecidas em busca de uma simples "oportunidade. Os poucos jovens que permanecem estão aprisionando em seus sonhos e expectativas, são forçados a conviver entre os limites da educação e da marginalidade. Não são poucos os que têm sobrevivido com aposentadorias e auxílios dos seus responsáveis. Inúmeras são as dificuldades para os jovens que interrompem um ciclo de convivência, para aventurar-se em terras "estranhas", longe de suas raízes. A isso chamamos de migração de pessoas, elas migram de uma região a outra em busca de oportunidades de trabalho. Isso se observa nas regiões Nordeste para a Sudeste e do interior para as capitais nas regiões Centro-oeste e Norte. Em Iaçu segundo informações colhidas pelo nosso blog, existe semanalmente migrantes tanto para
as capitais quanto para outras regiões do Estado da Bahia; Salvador, Camaçari, Ilhéus e São Paulo.
A taxa de desemprego
passou de 11% em março para 11,3% em abril, nas sete regiões
analisadas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese). Segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o
total de desempregados nessas regiões foi estimado em 2.491 mil
pessoas, 52 mil a mais do que no mês anterior.
O nível de ocupação nas regiões metropolitanas de
Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e
Distrito Federal registrou retração de 0,4% devido à eliminação de 80
mil postos de trabalho, número maior do que o de pessoas que se
retiraram do mercado (29 mil). O nível de ocupados nessas sete regiões
foi calculado em 19.557 mil e a População Economicamente Ativa em
22.047 mil. A pergunta que não quer calar; para onde estão indo os filhos de Iaçu ?
Enquanto os nossos políticos só olharem para seus umbigos, nada mudará! Nossos filhos continuarão nos deixando. Digo isso porque tenho 03 filhos em São Paulo, construindo um futuro melhor, os quais poderiam estar aqui, mas foi-lhes negado por falta de oportunidades ou visão por parte dos nossos políticos. Fábricas quiseram se instalar aqui porém... "é mui difici..."
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