Quem
assiste ao vídeo de Wanderlea dos Santos Silva, de 41 anos, "namorando"
dentro d’água no carnaval, não imagina que, no passado, a "Cicarelli de
Rio das Ostras" dava aulas de catecismo na Igreja São Francisco de
Assis, perto de onde mora, no bairro Vale do Ipê, em Belford Roxo.— A
igreja foi fundada no ano em que nasci. Meu pai, minha mãe e meus tios
ajudaram a construí-la. Por volta de 1988, dei aulas de catecismo para
crianças de 8 a 10 anos. Falava com eles sobre Deus, lia a Bíblia e
ensinava a rezar — conta Wanderlea, que durante alguns anos frequentou
uma igreja evangélica mas, há pouco tempo, voltou às origens católicas
para felicidade da família. E não era só para crianças e adolescentes
que Wanderlea, mãe de três filhos, dava aulas de religião... Durante
alguns anos, a dona de casa também participou de grupos de família e
encontro de casais na paróquia. Preocupada com a fama repentina,
Wanderlea teme perder a guarda dos filhos, gêmeos de 9 anos.
A filha de 19 — que mora em Rio das Ostras — nem quer papo com ela por causa das cenas escandalosas na praia. — Minha filha nem quer falar mais comigo. E nem sei como será amanhã, com meus filhos voltando para a escola, porque os amiguinhos deles me conhecem. Pedi ao meu Deus para cuidar de mim, porque só ele pode ser meu advogado neste momento — reflete. Na vizinhança, Wanderlea já caiu na boca do povo. Basta andar pelas ruas próximas à sua casa para ouvir: "Estão procurando a taradona?" ou "Se aquilo não era sexo, era o quê?". Enquanto o tema está entre os mais comentados por ali, a dona de casa parece buscar inspiração no cantor Jair Rodrigues: prefere deixar que digam, que pensem, que falem... — Já me chamaram até de vagabunda, mas não ligo para isso. Estou controlada por causa do meu marido, que está me dando apoio. Meu pai também me apoia, mas ele está chateado com tudo o que estão fazendo contra mim e falando.
A filha de 19 — que mora em Rio das Ostras — nem quer papo com ela por causa das cenas escandalosas na praia. — Minha filha nem quer falar mais comigo. E nem sei como será amanhã, com meus filhos voltando para a escola, porque os amiguinhos deles me conhecem. Pedi ao meu Deus para cuidar de mim, porque só ele pode ser meu advogado neste momento — reflete. Na vizinhança, Wanderlea já caiu na boca do povo. Basta andar pelas ruas próximas à sua casa para ouvir: "Estão procurando a taradona?" ou "Se aquilo não era sexo, era o quê?". Enquanto o tema está entre os mais comentados por ali, a dona de casa parece buscar inspiração no cantor Jair Rodrigues: prefere deixar que digam, que pensem, que falem... — Já me chamaram até de vagabunda, mas não ligo para isso. Estou controlada por causa do meu marido, que está me dando apoio. Meu pai também me apoia, mas ele está chateado com tudo o que estão fazendo contra mim e falando.
O companheiro, Johne Max Geraldo dos Santos, de 38 anos, por sua vez,
não demonstra ciúmes ao ouvir as declarações da amada. Porém, manda um
recado aos que andam fazendo comentários maldosos sobre ele e Wanderlea.
— É fácil falar, difícil é ser eu. Quero ver pagar minhas contas. Sou
um cara muito tranquilo, não vou dar ouvidos a isso, já falei para ela
fazer o mesmo — diz Max (como prefere ser chamado), antes de soltar mais
uma frase de efeito: — Falem mal, mas falem dela. Vou saber amanhã
(hoje) como será a reação no trabalho. Podem falar à vontade, não vou me
preocupar — antecipa ele, que trabalha numa transportadora. Para
Wanderlea, essa confusão toda que aconteceu em Rio das Ostras não passa
de "armação de homem recalcado". Ela conta que, assim que chegou à
praia, foi comprar cerveja num quiosque. Lá, então, foi abordada por um
rapaz que a convidou para beber. Ela recusou. — E esse cara é o tal
Rafael que testemunhou contra mim. Ele me chamou para tomar cerveja, mas
eu não dei ideia. Homem quando leva um fora... Essa armação é coisa de
homem recalcado, ele quis se vingar de mim. Acho que tudo foi uma
armação dele com o Léo — acusa a $de casa, referindo-se ao homem com que
teria dado uns amassos na água. Wanderlea conta que sempre fez muito
sucesso com os homens e que, talvez, por isso atraia a inveja das
pessoas. — As pessoas têm inveja. Sempre foi assim. Sou muito
carismática. dizem que sou atraente — confidencia. Seu olhar é o que
mais chama atenção, segundo a própria. Como explicar esta fórmula de
sedução? — Sou uma mulher bonita para a minha idade, sou muito
conservada. (Extra)
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