A Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo pastor Marco
Feliciano (PSC-SP), aprovou ontem proposta suspendendo trecho de uma
resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proibiu
profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam
tratamento e cura de homossexualidade, além de vedar manifestação que
reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais. Apelidado de
"cura gay", o projeto seguirá ainda para duas comissões, Seguridade
Social e Família e Constituição e Justiça, antes de ir a plenário.Este
foi o primeiro projeto aprovado na comissão desde a eleição de Feliciano
em março. Acusado por movimentos sociais de ser homofóbico e racista, o
deputado do PSC enfrentou manifestações pedindo sua renúncia durante
várias semanas, mas resistiu no cargo com apoio da bancada evangélica.
Foi este grupo que ontem mobilizou os parlamentares a aprovar a
proposta.
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