O consumidor já está pagando até 6,31% a mais nos
remédios, depois de reajuste estipulado pelo governo no início deste
mês. Diante do aumento de preços, institutos de defesa orientam os
consumidores a usar estratégias para encontrar medicamentos mais
baratos. Para o assessor técnico do
Procon-BA, Filipe Vieira, a palavra-chave é 'pesquisa'. "Assim como a
compra de qualquer produto, o consumidor tem que pesquisar os preços de
remédios. A diferença pode chegar até 30% entre um local e outro" ,
disse Vieira. O barman Jorge Luís
Lopes usa o levantamento de preços como regra depois que percebeu uma
diferença de R$ 3,50 em um medicamento. "Agora sempre pesquiso em pelo
menos três farmácias diferentes", disse Lopes.
Variação
- Segundo a economista do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec),
Ione Amorim, a grande variação de preços dos remédios é uma
característica do mercado. A Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos (CMED) determina o preço máximo dos produtos (teto), mas
não regula os valores que chegam ao comprador. "O mercado expõe o
consumidor a reajustes abusivos, que ferem o código de defesa", diz
Amorim.
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