A Receita
Federal, o Ministério Público (MPF) e a Polícia Federal (PF) cumpriram, nesta
sexta-feira (24), mandados de busca e apreensão contra um esquema de pirâmide
financeira no Espírito Santo. A segunda fase da “Operação Orion” visa combater
fraudes que envolvem práticas criminosas que teriam sido promovidas pela
empresa Telexfree durante sua operação no estado do Espírito Santo. Um dos
advogados da empresa, Horst Fuchs, informou ao G1 não tinha conhecimento da
operação. De acordo com os órgãos envolvidos na ação, a rede construída pelas
empresas que atuam como pirâmide financeira não condicional os ganhos dos
divulgadores à venda ou revenda dos serviços de telefonia, mas às novas adesões
à rede, o que tornaria o esquema lucrativo apenas para aqueles que estão no
topo da pirâmide. A Telexfree é investigada por diversos órgãos públicos do
Brasil e do exterior. Em junho, a Justiça do Acre determinou a suspensão de
novos cadastros e indisponibilidade dos sócios de uma das empresas. O número de
divulgadores prejudicados com a ação das empresas já ultrapassa um milhão de
pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário