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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

VEREADORES TEM MUITOS, OS QUE TRABALHAM SÃO POUCOS

Estado inaugura Centro Cultural Irmandade da Boa Morte em Cachoeira
O governador Jaques Wagner e o secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, inauguram nesta sexta-feira (15), às 9h, as obras de reforma do Centro Cultural da Irmandade da Boa Morte, em Cachoeira, no Recôncavo baiano. A data é o ponto alto das comemorações da festa de Nossa Senhora da Boa Morte e, no mesmo dia, a Secretaria de Cultura (Secult/BA) e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) farão a entrega pública do livro bilíngue (inglês e português) sobre a Festa da Boa Morte.

Foram investidos R$ 848,9 mil na reforma do Centro Cultural, com recursos do Tesouro Estadual, e os serviços duraram cerca de um ano. As intervenções incluíram ações estruturais, com demolições e realização de novas construções, além dos serviços de climatização e renovação completa das instalações elétricas e hidrossanitárias.
Patrimônio Imaterial da Bahia
Através do Decreto Estadual 12.227 de 2010, a Festa da Boa Morte se tornou oficialmente Patrimônio Imaterial da Bahia. A manifestação da religiosidade popular acontece todos os anos na cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano. Conhecida mundialmente por ser uma das confrarias mais antigas e importantes do Brasil, a Irmandade da Boa Morte surgiu em Salvador no início do século XIX, transferindo-se para a cidade de Cachoeira por volta de 1820. Lá, se instalou numa casa de nº 41, chamada de Casa Estrela, local ainda hoje reverenciado pelas irmãs durante o trajeto da procissão. As irmãs revelam que a devoção surgiu vinculada a um pedido pelo fim da escravidão feito pelas africanas a Nossa Senhora da Boa Morte. A Irmandade é composta por mulheres descendentes de escravos com idade superior a 50 anos e que professam o sincretismo religioso.

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