Ao fugir do Brasil, onde foi condenado a 12 anos 7 meses no processo do
mensalão, o petista Henrique Pizzolato afirmava que teria um tratamento mais
justo da Justiça italiana. No primeiro teste de sua frase, nesta sexta-feira,
7, o Tribunal de Bolonha o puniu por sua fraude de documentos e falsidade
ideológica e negou seu pedido para acompanhar seu processo de extradição em
liberdade.A sentença do tribunal, vista pelo Estado, deixa claro que, por estar
próximo a uma fronteira e pelos antecedentes, Pizzolato não poderia ser deixado
em liberdade. Numa audiência de duas horas, usando algemas e vestindo calça
jeans e camisa, ele ouviu os italianos considerarem que existe "risco de
fuga" – razão pela qual decidiram mantê-lo na prisão de Modena por tempo
indeterminado. Em outra decisão, deram 40 dias paril formalize o pedido de
extradição.A defesa de Pizzolato qualificou a decisão de "dura" e diz
não ter agora uma estratégia para evitar a extradição. Mas promete examinar uma
forma de recorrer da decisão. Foragido desde novembro, o condenado por
envolvimento no mensalão foi preso na última quarta-feira em Maranello, na
Itália.
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