LIBERAÇÃO DA MACONHA DIVIDE MÉDICOS E ESPECIALISTAS
A possibilidade da descriminalização da maconha divide médicos-psiquiatras no Brasil. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu recentemente a discussão sobre a descriminalização da maconha e afirmou que a droga não transforma os usuários em "pessoas antissociais". O plenário julgava os recursos de duas pessoas contra as penas impostas pela Justiça com base na lei antidrogas. Barroso disse que os processos que chegam ao STF sobre tráfico de drogas envolvem, com regularidade, pessoas pobres e flagradas com pequenas quantidades de maconha. psiquiatra Dartiu Xavier, professor titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), também defende a descriminalização da maconha há 30 anos sob o argumento de que estudos apontam que só 9% dos usuários da droga terão algum problema de saúde, como diminuição do raciocínio, da concentração, ou desenvolverão alguma dificuldade mental. "É a exceção, não é regra. O potencial danoso do consumo de álcool é muito maior", afirma.
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