Após
quase três anos paradas, as negociações de paz entre a Palestina e
Israel devem ser retomadas nesta semana. Na última sexta-feira (19), o
secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou que as duas
partes chegaram a um acordo de condições para a retomada do diálogo
direto de paz e que o negociador palestino, Saeb Erakat, que participa
das negociações desde 1995, e a ministra da Justiça israelense, Tzipi
Livni, se reunirão em Washington para iniciar as primeiras reuniões. Já
como parte do acordo, o governo de Israel anunciou que libertará
prisioneiros palestinos. O principal ponto de disputa é a definição de
fronteiras. Enquanto palestinos defendem a recuperação das demarcações
existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, alguns partidos
israelenses consideram inaceitável a proposta e ameaçam deixar o governo
caso o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a leve em consideração.
Netanyahu disse neste domingo (21), por meio de um comunicado, que o
diálogo de paz “não será fácil”, mas acrescentou que "o processo será
responsável, sério e direto ao ponto, e nas fases iniciais, também
discreto". Os presidentes de Israel, Shimon Perez, e da Palestina,
Mahmoud Abbas, conversaram por telefone sobre a retomada das
negociações. Segundo comunicado do gabinete de Perez, ele parabenizou
Abbas pela decisão “corajosa e histórica” e disse que não há outro
caminho para ambos os lados. Informações da Agência Brasil.
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