O vereador Marco Prisco (PSDB), líder
da greve da Polícia Militar em fevereiro de 2012, em entrevista ao BN, disse discordar com a truculência policial aplicada nas
manifestações do Movimento Passe Livre. Segundo o edil, o Batalhão de
Choque da Polícia Militar é preparado para agir desta forma. “A Choque
recebeu ordens. Os coronéis que estão à frente da tropa são truculentos e
o governador sabia disso”, declarou. Na tentativa de justificar os
excessos cometidos pelos servidores, o tucano disse que o Código Penal
Militar impõe obediência às determinações e pediu a desmilitarização da
companhia. “O código é o último resquício da ditadura. O cidadão não
sabe, mas se o policial não cumprir a ordem do superior, ele pode ter
prisão de dois a quatro anos decretada. Nós, militares, queremos a
desmilitarização da PM”, afirmou. Quando questionado sobre as
investigações que o Estado pode abrir para apurar os casos de violência
ocorridos nos últimos protestos, Prisco foi enfático em dizer que “o
governo não vai apurar nenhuma denúncia de abuso policial, nem as mais
graves”. Tal posição, segundo ele, é contraditória, já que, “o governo
sempre foi de militantes e agora trata a população desse jeito”. (BN)
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