Ativistas do Femen fazem protesto pela liberdade da mulher no Centro do Rio
"Mesmo
que o topless dos meninos não choque tanto quanto os nossos, eles são
agora bem-vindos", diz Sara Winter, 20. Ela foi a fundadora da célula
brasileira do Femen, grupo feminista exclusivamente feminino nascido na
Ucrânia em que mulheres protestam nuas. Agora
que se desligou da grife de protesto, Sara criou um grupo feminista
próprio, no qual homens serão aceitos: o BastardXs --se lê "bastardos"
(o xis no lugar da letra "o" é para não determinar o gênero dos
participantes). "Já somos três meninos e três meninas", diz ela. Por
mais que o protesto de debute esteja marcado para a Copa das
Confederações, Sara diz que o grupo só entra em atividade, mesmo, depois
que estiver estruturado. "Vamos
abrir uma microempresa, para ter CNPJ e comprar uma máquina de fazer
camisetas e assim gerar renda para nos manter", explica. A logomarca do
BastardXs, que se inspira no "A" dos anarquistas, mas o substitui por um
"B", está para ser registrada. Além
de ter uma marca diferente do grupo anterior, o novo composto também
difere em ideias. "Vamos tirar tudo aquilo que desagradava no Femen. Não
vamos mais mexer com religião, por enquanto. Respeitaremos mais o
direito à fé." Representantes do Femen ucraniano dizem que o grupo virá ao Brasil para organizar um braço nacional no segundo semestre.
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