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terça-feira, 11 de junho de 2013

CABECEAR MUITO A BOLA PODE AFETAR O CÉREBRO




Pesquisadores do Instituto de Medicina Albert Einstein da Universidade Yeshiva, em Nova York, nos Estados Unidos, fizeram um estudo que aponta que jogadores de futebol que cabeceiam a bola com frequência podem apresentar danos cerebrais e ter problemas de memória. A pesquisa foi publicada nesta terça-feira (11) no periódico científico "Radiology". Para chegar à conclusão, os pesquisadores utilizaram uma técnica avançada baseada em ressonância magnética para mapear o cérebro de 37 jogadores de futebol amador com idade média de 31 anos, que jogavam desde a infância. Os voluntários declararam praticar o esporte por pelo menos 22 anos e ter jogado por cerca de 10 meses no último ano.
Os cientistas classificaram os voluntários com base na frequência de cabeçadas na bola e compararam as imagens dos cérebros dos que cabeceavam mais com os outros, que não usavam tanto essa manobra. Todos os voluntários passaram por testes cognitivos. Vinte e nove voluntários eram homens e oito eram mulheres. "Os resultados apontam que os que cabeceiam com maior frequência no estudo tiveram alterações similares às que encontramos em pacientes com concussão [cerebral]", disse o pesquisador Michael Lipton, um dos responsáveis pelo estudo, ao site do instituto de medicina. Ele é diretor do centro de pesquisa em ressonância magnética da mesma instituição

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