Pesquisadores
do Instituto de Medicina Albert Einstein da Universidade Yeshiva, em
Nova York, nos Estados Unidos, fizeram um estudo que aponta que
jogadores de futebol que cabeceiam a bola com frequência podem
apresentar danos cerebrais e ter problemas de memória. A pesquisa foi
publicada nesta terça-feira (11) no periódico científico "Radiology". Para
chegar à conclusão, os pesquisadores utilizaram uma técnica avançada
baseada em ressonância magnética para mapear o cérebro de 37 jogadores
de futebol amador com idade média de 31 anos, que jogavam desde a
infância. Os voluntários declararam praticar o esporte por pelo menos 22
anos e ter jogado por cerca de 10 meses no último ano.
Os
cientistas classificaram os voluntários com base na frequência de
cabeçadas na bola e compararam as imagens dos cérebros dos que
cabeceavam mais com os outros, que não usavam tanto essa manobra. Todos
os voluntários passaram por testes cognitivos. Vinte e nove voluntários
eram homens e oito eram mulheres. "Os
resultados apontam que os que cabeceiam com maior frequência no estudo
tiveram alterações similares às que encontramos em pacientes com
concussão [cerebral]", disse o pesquisador Michael Lipton, um dos
responsáveis pelo estudo, ao site do instituto de medicina. Ele é
diretor do centro de pesquisa em ressonância magnética da mesma
instituição
Nenhum comentário:
Postar um comentário