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quinta-feira, 13 de junho de 2013

BARRACAS COMEÇAM A SER RETIRADAS DA ORLA


Prefeitura aguarda aval da Justiça Federal | Foto: David Mendes - Bahia Notícias
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), informou nesta quarta-feira (12) que, no prazo máximo de 30 dias, as atuais estruturas montadas “provisoriamente” nas praias para abrigar os barraqueiros começarão a ser retiradas. A afirmação foi feita durante a apresentação do projeto de requalificação de nove trechos da orla marítima da capital baiana, no Palácio Thomé de Souza, sede do governo soteropolitano. De acordo com o gestor, o plano-piloto terá início nas praias que fazem divisa com Lauro de Freitas e seguirá até o Subúrbio Ferroviário. “Me reuni com os barraqueiros na semana passada. Hoje já houve uma reunião entre a secretária [da Ordem Pública] Rosemma [Maluf] e o Sindicato da Associação dos Barraqueiros e eles estão convencidos de que não vão poder ter nenhuma estrutura fixa na areia. Ou seja, todas aquelas estruturas de lonas serão retiradas em toda a extensão da orla”, afirmou. Segundo o democrata, a proposta contempla estruturas móveis, que deverão ser instaladas no início da manhã e retiradas no final do dia e não contarão com equipamentos de cozinha na areia. “A orla de Salvador será toda assim. Na areia esse tipo de equipamento móvel, leve, sem poluir, sem ligação com nada, mas que ofereça um serviço de quem está na areia e no calçadão”, explicou. Ainda conforme ACM Neto, a prefeitura aguarda apenas uma liberação judicial. “Estamos em fase final de entendimento com a Justiça Federal. Serão equipamentos que vão variar de 9 a 200 metros quadrados, e nós já fizemos uma projeção em cada trecho de orla, onde esses equipamentos poderão estar instalados. Será um mínimo de 134 e máximo de 250 equipamentos, tudo validado pela Justiça Federal”, detalhou. Questionado se o modelo a ser implantado seria similar ao das praias do Rio de Janeiro, o prefeito afirmou que os estudos ainda estão em andamento. “O conceito sim. O modelo arquitetônico e econômico talvez não”, considerou.

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