Terceira
testemunha a falar no julgamento dos quatro ex-seguranças acusados pela
morte do empresário e ex-tesoureiro Paulo César Farias e de sua
namorada Suzana Marcolino, o ex-deputado e irmão da vítima Augusto
Farias disse ao júri que foi pressionado por delegados que investigaram o
crime para entregar os réus e assim se livrar da acusação de mandante
da morte de PC. O ex-deputado afirmou que não cedeu e que por isso
acabou sendo indiciado pelo assassinato, em 1999. Augusto acabaria se
livrando da acusação em 2002, quando o processo contra ele foi
arquivado. “Eles fizeram uma proposta indecorosa, queriam me deixar de
fora da acusação, contanto que eu concordasse com o indiciamento dos
seguranças”, disse Augusto. Os policiais militares José Geraldo da
Silva, Adeildo dos Santos, Reinaldo de Lima Filho, Josemar Faustino dos
Santos acabaram sendo levados a júri por participação nas mortes ou de
omissão, já que eram os únicos presentes no local do crime. Ao
testemunhar, Augusto reiterou que acredita na inocência dos réus. Ele
afirmou que tinha um bom relacionamento com o irmão, e que PC pretendia
acabar o namoro com Suzana Marcolino e depois engatar um relacionamento
com a empresária Cláudia Dantas – que deve ser ouvida ainda nesta tarde.
(Veja)
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