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sábado, 16 de março de 2013

TELEXFREE SE DEFENDE E CONTESTA ACUSAÇÕES


A diretoria da empresa Ympactus Comercial, representante da TelexFree no Brasil, reagiu em vídeo divulgado nesta sexta-feira (15) à nota da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda que diz que os negócios da empresa assemelham-se aos esquemas de pirãmides financeiras, o que é ilegal no país.
O diretor de marketing da empresa, Carlos Costa, leu a nota ponto a ponto explicando e negando que existam irregularidades na ação da companhia. Em vídeo de pouco mais de 12 minutos, ele diz que a Ympactus presta serviço para a TelexFree, explicando porque a empresa não tem autorização para comércio no país: "A Ympactus só representa, não faz comércio. Se buscarem no contrato, nem inscrição estadual tem, já sabíamos disso. Ela presta serviço para a TelexFree no Brasil, ela não faz comércio no Brasil". Ele negou o primeiro ponto, que diz que a empresa incentiva a economia informal, garantindo que todo o ganho é declarado ao Ministério da Fazenda e acontece formalmente.  Ele se irritou ao explicar o item 5 do documento federal, que diz que a empresa opera com pagamento de comissões excessivas e oferta de ganhos altos e rápidos. "Eu queria saber onde é que tem isso, pelo amor de Deus. E se você souber que alguém está divulgando isso dessa forma, denuncie para a TelexFree. Estamos cansados de mandar emails, colocar informativos que nunca a empresa vai concordar com esse tipo de abordagem (...) A pessoa pode ganhar um dinheiro a mais na TelexFree? Pode! Desde que ela venda mais, venda mais os nosso produtos", disse...
No encerramento, ele comenta a sugestão de que a Telexfree age com esquema de pirâmide e diz que respeita o parecer do órgão governamental, mas reafirmou que o dinheiro da empresa vem das vendas, e não das pessoas que fazem a adesão, negando a pirâmide. "Toda a nossa estrutura, toda a nossa compensação financeira, pelo amor de Deus, entendam, vem das vendas dos nossos pacotes Voip. Seja na compra por atacado ou na compra por varejo". O Ministério da Fazenda estima que cerca de 1 milhão de brasileiros já aderiram ao TelexFree. Por entender que é preciso fazer um trabalho amplo de investigação após encontrar sinais de irregularidades na empresa, o órgão encaminhou suas conclusões para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal. Hoje, o MPF emitiu nota dizendo que a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (Consumidor e Ordem Econômica) do órgão analisou o caso e decidiu que é de âmbito estadual, por tratar-se de crime contra a economia popular, mas que será acompanhado pelo MPF.

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