Com riqueza de detalhes, o professor de matemática Claudemir Nogueira
mostrou à polícia em 2010 como enforcou a mulher com um fio, dentro de
casa, em bairro de classe média na zona sul de São Paulo, um ano antes. À
Justiça, repetiu o relato. Também admitiu o crime a peritos do governo
estadual. Apesar das confissões a diferentes braços do poder público,
Nogueira, 48, recebe mensalmente pensão do INSS pela morte da mulher,
que ele assassinou. Só em 2010, foram R$ 19 mil, segundo documentos
obtidos pela Folha. Nogueira também continua recebendo os vencimentos
por ser professor da rede estadual, no valor de R$ 2.509 ao mês.
Atualmente, ele trabalha em atividades burocráticas da pasta, após ter
sido afastado das salas de aula. "Você consegue imaginar a nossa
revolta?", afirmou Samiha Tauil, tia da vítima, a fisioterapeuta do Sesi
Mônica El Khouri, que tinha 37 anos quando foi assassinada. "Ele matou a
Mônica, confessou em várias instâncias e está nessa situação
confortável, com pensão e salário do Estado", disse a tia. A Promotoria
sustenta que o professor cometeu o crime depois de a mulher ter
descoberto que ele sacou todo o dinheiro da conta dela. Nogueira deu
outra versão: disse à Justiça que perdeu o controle após uma briga. Até
hoje, o professor não ficou nenhum dia preso, pois não possui
antecedentes e não oferece mais risco às investigações, avalia a
Justiça. Ele ainda não foi julgado porque a defesa entrou com pedido
para tentar tirar o caso do Tribunal do Júri. Uma das lutas da família
da vítima hoje é cancelar a pensão dada a Nogueira e transferi-la para a
mãe de Mônica..
terça-feira, 12 de março de 2013
PROFESSOR MATOU A MULHER E AINDA RECEBE A PENSÃO
Com riqueza de detalhes, o professor de matemática Claudemir Nogueira
mostrou à polícia em 2010 como enforcou a mulher com um fio, dentro de
casa, em bairro de classe média na zona sul de São Paulo, um ano antes. À
Justiça, repetiu o relato. Também admitiu o crime a peritos do governo
estadual. Apesar das confissões a diferentes braços do poder público,
Nogueira, 48, recebe mensalmente pensão do INSS pela morte da mulher,
que ele assassinou. Só em 2010, foram R$ 19 mil, segundo documentos
obtidos pela Folha. Nogueira também continua recebendo os vencimentos
por ser professor da rede estadual, no valor de R$ 2.509 ao mês.
Atualmente, ele trabalha em atividades burocráticas da pasta, após ter
sido afastado das salas de aula. "Você consegue imaginar a nossa
revolta?", afirmou Samiha Tauil, tia da vítima, a fisioterapeuta do Sesi
Mônica El Khouri, que tinha 37 anos quando foi assassinada. "Ele matou a
Mônica, confessou em várias instâncias e está nessa situação
confortável, com pensão e salário do Estado", disse a tia. A Promotoria
sustenta que o professor cometeu o crime depois de a mulher ter
descoberto que ele sacou todo o dinheiro da conta dela. Nogueira deu
outra versão: disse à Justiça que perdeu o controle após uma briga. Até
hoje, o professor não ficou nenhum dia preso, pois não possui
antecedentes e não oferece mais risco às investigações, avalia a
Justiça. Ele ainda não foi julgado porque a defesa entrou com pedido
para tentar tirar o caso do Tribunal do Júri. Uma das lutas da família
da vítima hoje é cancelar a pensão dada a Nogueira e transferi-la para a
mãe de Mônica.
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Cade a Lei MARIA DA PENHA? vamos denunciar ao ministério da justiça,,, isso é uma monstruosidade.
ResponderExcluirEsse Covarde esta trabalhando na DIRETORIA DE ENSINO DE SUZANO SP. COM A CONIVÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DE SP. Como Professores dessa cidade não podemos ficar calados queremos justiça e cadeia para esse monstro, que se diz professor.