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terça-feira, 12 de março de 2013

DEMOLIÇÃO DE BANHEIRO CAUSA REVOLTA EM MOTORISTAS


A revolta dos rodoviários com a demolição de um banheiro no fim de linha da Sabino Silva, em Ondina, travou o trânsito de Salvador,  na tarde de ontem. A determinação do Ministério Público para derrubar a estrutura ocorreu após envio de ofício pelo superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro de Souza. Moradores do bairro alegam que o banheiro funcionava em um antigo módulo da PM, que era ocupado por ambulantes e moradores do rua, o que assustava a comunidade. Já os rodoviários afirmam que faziam “vaquinha” para limpar o local. A categoria promete manter os protestos hoje e estendê-los pelos próximos dias, até a prefeitura encontrar uma solução para o problema.

A manifestação começou quando os rodoviários que circulam em Ondina interromperam  os trabalhos logo depois da demolição, ainda pela manhã. Em solidariedade, por volta das 15h, os motoristas e cobradores    do fim de linha do IAPI, Santa Mônica, Fazenda Grande do Retiro, Pau Miúdo, Praia do Flamego e da Estação da Lapa resolveram aderir à paralisação.
Na entrada da Lapa e nas vias que dão acesso à estação, centenas de passageiros    andavam de um lado para o outro sem saber o que fazer  para retornar para suas casas.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, disse que não havia sido informado sobre a demolição e que a determinação foi uma surpresa. “Não sei porque demoliram o banheiro, não fomos informados de nada”, afirmou.

Acordo é a maior furada
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, afirma que, em 2009, foi assinado um acordo que garantiu a instalação de 32 banheiros nos terminais. “Até hoje,  só foi instalado um na Ribeira e outro na Pituba. Teve ainda a reforma da Estação Pirajá, mas  já está até precisando de uma nova”, relatou.
Para ele, o que gerou a revolta  não foi apenas a demolição. “O problema    é antigo. Noventa por cento dos terminais  não possuem  banheiros para os rodoviários. Ou contamos com a boa vontade dos comerciantes ou temos que fazer nossas necessidades  nas árvores  e nos muros”.

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