Um estudante de 21 anos que cursa o 3º período de Ciências Contábeis na Universidade Federal, UFG, denuncia que foi espancado por quatro alunos portugueses que fazem intercâmbio na instituição.
O fato, segundo ele, aconteceu no último sábado, 2, na Casa do Estudante Universitário, CEU, uma espécie de república mantida pela própria faculdade, na Vila Itatiaia, em Goiânia. Segundo o jovem, a agressão aconteceu pelo fato dele ser homossexual assumido. “Não tenho dúvida de que me bateram por causa disso”, disse o rapaz, que registrou uma ocorrência no 25º Distrito de Polícia e vai processar os suspeitos.
O jovem, que não quis se identificar, contou que, por volta das 5h30 de sábado, ele foi ao banheiro – comum a todos os estudantes do CEU – para tomar banho. Um dos alunos portugueses, afirma, entrou no local gritando que aquele “não era banheiro de mulherzinha e sim de homem”. Começou a esmurrar o box onde ele estava e com as pancadas, um pedaço da porta se soltou e atingiu o rapaz. Ele diz que colocou uma toalha e, quando saiu, começou a levar socos e chutes na região do peito
Outros alunos ouviram o barulho, entraram no banheiro e conseguiram
apaziguar a situação. O estudante relata que, então, voltou ao banho, mas poucos minutos depois, outros três rapazes, também portugueses, voltaram ao banheiro. Um deles deu socos e pontapés no rapaz. Novamente, outros alunos intervieram e acabaram com a briga. O jovem afirmou que todos estavam “visivelmente alterados”.O fato, segundo ele, aconteceu no último sábado, 2, na Casa do Estudante Universitário, CEU, uma espécie de república mantida pela própria faculdade, na Vila Itatiaia, em Goiânia. Segundo o jovem, a agressão aconteceu pelo fato dele ser homossexual assumido. “Não tenho dúvida de que me bateram por causa disso”, disse o rapaz, que registrou uma ocorrência no 25º Distrito de Polícia e vai processar os suspeitos.
O jovem, que não quis se identificar, contou que, por volta das 5h30 de sábado, ele foi ao banheiro – comum a todos os estudantes do CEU – para tomar banho. Um dos alunos portugueses, afirma, entrou no local gritando que aquele “não era banheiro de mulherzinha e sim de homem”. Começou a esmurrar o box onde ele estava e com as pancadas, um pedaço da porta se soltou e atingiu o rapaz. Ele diz que colocou uma toalha e, quando saiu, começou a levar socos e chutes na região do peito
Outros alunos ouviram o barulho, entraram no banheiro e conseguiram
A advogada do jovem, Chyntia Barcellos, informou que espera o resultado do exame de corpo de delito feito nesta quinta-feira (7) para que a polícia possa intimar os suspeitos de terem cometido a agressão. Ela fala que o espancamento causou revolta entre os colegas da faculdade. “Eles realizaram uma manifestação para pedir que os culpados fossem punidos”, conta. A advogada entrou com um processo por lesão corporal e danos morais.
Desde o dia em que a agressão ocorreu, o rapaz não vai as aulas, com medo de que as agressões se repitam. “Só volto quando me sentir protegido”, disse o jovem, que preferiu não mostrar as lesões que teria sofrido. O estudante também deixou temporariamente de morar no CEU e está na casa de amigos, enquanto o caso não se resolve.
O rapaz disse que nunca havia passado por qualquer tipo de constrangimento ou preconceito pelo fato de ser homossexual. Segundo ele, a mãe, que mora na cidade de Porto Seguro na Bahia, e o pai, residente em Leopoldo de Bulhões, cidade goiana a 56 km de Goiânia, ficaram revoltados com o que aconteceu.
O estudante disse que os quatro portugueses deixaram o CEU na quarta-feira (6) e foram para um apartamento. O visto de estudo deles, segundo a vítima, termina no próximo dia 17.
Os quatro estudantes portugueses estão estudando no Brasil em regime de intercambio e são alunos no Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal. Por hora somente os nomes de dois dos quatros envolvidos foi divulgado, que são: Averino Fernandes e Luis Fernandes, ambos de origem portuguesa.
Em nota, a UFG disse que já avisou ao Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, onde os suspeitos estudam, sobre o caso. A universidade informou ainda que foi aberto um processo administrativo para apurar o caso, que também será investigado pela polícia. fonte:radarnoticias.com.br
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