O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia
Federal, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, defendeu a exigência de os provedores de
conexão e aplicações de internet guardarem dados de usuários e se submeterem à
legislação brasileira, e não apenas à de seu país de origem. Ele avalia que a
guarda dos dados é fundamental para o trabalho da polícia. “Sem essa guarda,
praticamente se inviabiliza a atuação da Polícia Federal”, advertiu Marcos
Leôncio. Para o delegado, a proposta entra em sintonia com outros projetos
aprovados pela Casa, como as leis de lavagem de dinheiro e organizações
criminosas, e auxiliam no combate a crimes como a pedofilia. Ele falou hoje
(10) na primeira audiência pública das comissões do Senado que examinam
simultaneamente o Marco Civil da Internet. Os senadores querem acelerar a
tramitação do projeto devido à urgência constitucional, que dá ao Senado 45
dias para analisar a proposta. (Agência Brasil)
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