O consumidor deve preparar o bolso. A partir do próximo dia 30 o preço
de milhares de medicamentos de marca comercializados nas farmácias
brasileiras terá um reajuste com base na inflação medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada nos 12 meses até fevereiro,
que registrou um percentual de 6,31%. O índice representa o teto máximo
de aumento, pois os remédios são classificados de acordo com três níveis
de concorrência que levam em conta o grau de competição com os seus
equivalentes genéricos e também em relação ao nível de produtividade da
indústria.Como muitos desses remédios são de uso contínuo, ou utilizados
no tratamento de doenças graves, o governo define o quanto podem subir a
cada ano. O objetivo é evitar que a população seja prejudicada por
eventuais aumentos excessivos por parte da indústria farmacêutica. Entre
os produtos cujos reajustes são feitos sob a regulação do governo estão
vasodilatadores, como o Viagra, e ansiolíticos, como Lexotan. A
autorização do ajuste foi publicada ontem, no Diário Oficial da União,
pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada ao
Ministério da Saúde.
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