Graças à Lei de Acesso à Informação, os salários de servidores –
devidamente associados a seus nomes e matrículas funcionais – deixaram
de ser segredo de Estado em dois em cada três Tribunais de Justiça do
país. Apesar disso, em pelo menos nove Cortes brasileiras – entre elas o
TJ do Rio Grande do Sul – a divulgação dos salários de servidores e
magistrados com os respectivos nomes continua enfrentando resistências. A
publicação dos dados com transparência é uma exigência do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), que decidiu propagar o exemplo do Supremo
Tribunal Federal (STF). Desde o ano passado, quando entrou em vigor a
nova lei, o STF abriu as folhas de pagamento na internet. A partir daí, o
CNJ emitiu resolução determinando que todos os tribunais adotassem a
mesma atitude. Para saber quantos cumpriram a ordem, Zero Hora fez um
levantamento nos sites dos 27 TJs do país. Em 18 portais, foi possível
acessar os gastos com pessoal individualmente, isto é, com a
identificação de cada beneficiado. Na maior parte deles, o acesso exigiu
não mais do que três cliques no mouse, mas em alguns casos a missão foi
mais difícil.
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