A empresa responsável em recrutar no Rio de Janeiro trabalhadores para
distribuição de listas telefônicas em Salvador deve pagar R$ 120 mil em
verbas rescisórias por manter cerca de 17 pessoas em condição análoga à
escrava, de acordo com a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego
(SRTE-BA). Dois alojamentos no bairro do
Doron foram visitados por equipe do Ministério Público do Trabalho (MPT)
na sexta-feira (15), depois de uma denúncia ter sido registrada pela
SRTE. Na ocasião, os trabalhadores foram retirados dos locais e dois
suspeitos foram presos pela Polícia Federal. Segundo o MPT, eles
trabalhavam sem receber salários ou qualquer direito trabalhista e
viviam em condições precárias, sem dinheiro para voltar à cidade de
origem. Nesta segunda, as 17
pessoas foram ao SRTE para realizar os cálculos das verbas rescisórias,
que incluem cinco meses de salário, com base no piso da categoria,
correspondente ao valor de R$718,00, aviso prévio, décimo terceiro
salário, férias, FGTS e multa rescisória do FGTS, segundo o SRTE. Com
isso, o valor total de indenização chega a aproximadamente R$ 120 mil
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