Veiculada
no jornal Estadão, a notícia da futura nomeação do ex-governador da
Bahia, e atual vice-presidente do Banco Brasil, César Borges, como
ministro dos Transportes na cota do Partido da República (PR), traz
reflexos no alinhamento eleitoral do partido para as eleições de 2014. A
aliança entre PT e PR reproduz a aliança que levou Dilma Rousseff à
presidência da República, e deu sustentação ao governo Lula. Mas na
Bahia, manteve o partido na oposição a reeleição do governador Jaques
Wagner (PT). Candidato à reeleição para o senado, há pouco meses da
eleição Borges abandonou o apoio do partido ao PT estadual mantendo o
alinhamento nacional. Como resultado, perdeu para os então candidatos ao
senado Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT). O candidato apoiado
por Borges ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB) também foi
derrotado. O cenário na Bahia deve mudar. A nomeação de Borges para o
primeiro escalão da república, certamente conta com o apoio de Jaques
Wagner, o que provoca um realinhamento do PR para as eleições de 2014 no
estado. É um duro golpe nas oposições, e mesmo em aliados como o PSB,
que ensaiam uma candidatura ao governo da Bahia através da senadora
Lídice da Mata com objetivo de servir de palanque presidencial para o
governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente, Eduardo Campos
(PSB).
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