Cabeça baixa, Bíblia nas mãos e aparente abatimento. O jeito contido com
que o goleiro Bruno Fernandes entrou ontem, no Salão do Júri de
Contagem, sinalizava que a estratégia de sua defesa já não era mais a
mesma do primeiro julgamento do Caso Eliza Samúdio, em novembro, quando o
ex-atleta se manteve de cabeça erguida, sorrindo em alguns momentos. E
não foi só a postura de Bruno que mudou: se seus advogados, antes,
queriam adiar seu julgamento, agora parecem querer acelerá-lo.Em
novembro, numa manobra jurídica, Bruno teve julgamento adiado. Ontem, os
defensores do ex-atleta, que haviam escolhido cinco testemunhas para
depor a favor dele, resolveram dispensar todas. Para o promotor Henry
Vasconcelos, trata-se de uma tentativa de acelerar o júri, fazendo,
assim, com que o Conselho de Jurados tenha menos contato com o processo.
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