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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ENQUANTO A CIDADE DE ITABERABA AVANÇA IAÇU FICA PARA TRÁS

A 3ª e última Audiência Pública para apresentação do produto final da elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) foi realizada segunda-feira (23), às 17 horas, no auditório da Uneb.  No final, os participantes aprovaram o plano, que será implementado no município. A iniciativa foi da Prefeitura de Itaberaba, através da Secretaria de Governo e Núcleo de Projetos e Convênios.
Medida permitirá ao município obter recursos de R$ 183 milhões para construir mais de 10 mil moradias populares nos próximos 11 anos
Mais uma vez estamos saindo na frente de outros municípios e com isso garantindo parte dos recursos existentes no Ministério das Cidades – de aproximadamente R$ 60 bilhões para todas as cidades brasileiras – para a cconstrução de mais de 10 mil casas para famílias que ganham até 3 salários mínimos. Sem esse plano nenhuma cidade poderá obter a verba do Ministério das Cidades”, destacou João Filho, prefeito de Itaberaba.
“Estamos concluindo agora o estudo do déficit habitacional de Itaberaba para montarmos a política de construção de habitações para as famílias que ganham até salários mínimos”, explica o advogado Robson Basílio, presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), empresa contratada pela Prefeitura e que está há 6 meses trabalhando na confecção do plano de habitação de Itaberaba.
Segundo ele, Itaberaba é o 18º município baiano que a Oscip desenvolve esse tipo de trabalho, fundamental para que a cidade possa ter a acesso a repasse do Ministério das Cidades. “Eu não vi ainda na Bahia um município tão bem organizado como Itaberaba. Agora vamos enviar o plano ao Ministério para que a cidade possa receber os recursos”, explica Basílio.
Ele diz que nos últimos anos duas mil casas foram construídas em Itaberaba, um número significativo mas ainda insuficiente, já que até 2025 é previsto que sejam construídas 10.578 unidades habitacionais, que demandará investimento de R$ 183,4 milhões, dos quais R$ 110 milhões virão do governo federal, R$ 55 milhões do Estado, e R$ 18,3 milhões de recursos próprios do município de Itaberaba.
O trabalho foi desenvolvido em 3 etapas: a primeira – já concluída – foi a proposta metodológica, a segunda, também concluída, foi o diagnóstico do setor habitacional, e a terceira, em desenvolvimento, é a estratégia de ação. Os objetivos do plano são garantir o direito universal à moradia digna, garantir a diversidade de soluções e a participação dos agentes sociais. Prevê, ainda, estimular a produção de habitações de interesse social, e reverter o processo de segregação sócio espacial.
“Entre as principais diretrizes destacam-se a integração das ações em habitação com as demais políticas urbanas; a integração e recuperação urbanística dos assentamentos precários; adotar soluções adequadas à reabilitação física e ambiental das áreas de risco; promover a requalificação urbanística e a regularização fundiária; e estabelecer cotas para idosos, deficientes, e famílias chefiadas por mulheres na obtenção de uma moradia digna e com toda infraestrutrura de serviços”, destacou Robson Basílio. Informações do site Itaberaba Reporter

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