O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), deverá oficializar na noite
desta quinta-feira (26) sua saída do partido. Além dele 38 prefeitos,
dez deputados estaduais e quatro federais irão sair da sigla. Segundo a
Folha, o chefe do Executivo cearense é contra a candidatura própria do
partido à Presidência da República, desejo do governador de Pernambuco e
presidente nacional da legenda, Eduardo Campos. Gomes é a favor da
reeleição da presidente Dilma Rousseff. O recém-criado Partido
Republicano da Ordem Social (Pros) deverá ser o destino do governador e
de seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes. A decisão ocorrerá em uma
reunião do diretório estadual do PSB, marcada para as 19h desta
quinta-feira (26), em Fortaleza. Preocupado com os efeitos do movimento
político em relação aos mandatos dos parlamentares que deverão se
retirar do partido junto com ele, Cid enviou dois emissários para uma
espécie de missão diplomática junto a Eduardo Campos: o prefeito de
Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), e o presidente da Assembleia
Legislativa do Ceará, José Albuquerque (PSB). O objetivo da conversa com
Campos, segundo eles, era garantir uma "saída amigável". Traduzindo,
Cid quer garantir que o PSB não pedirá o mandato dos parlamentares
"infieis". A resposta de Eduardo Campos teria sido positiva
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