Numa entrevista ao Portal IG, Alessandra Marques, promotora do
Ministério Público do Acre, disse que os responsáveis pelo negócio
tentaram desviar R$ 88 milhões das contas da empresa suspeita de
pirâmide financeira logo após a ordem de bloqueio judicial. - Quando a
juíza determinou o bloqueio dos recursos, 24 horas depois eles
[responsáveis pela empresa ] conseguiram entrar numa conta e desviar R$
40 milhões para uma outra conta que não era da Telexfree. Outros R$ 48
milhões foram para outra conta”, disse a promotora pública. Tanto o
Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) quanto o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) ratificaram decisão em primeira instância e mantiveram
bloqueio de pagamentos e suspensão de novas adesões ao negócio. Na
última sexta-feira (28), o Ministério Público ingressou com ação civil
pública contra a Telexfree, que nega qualquer irregularidade no negócio e
refuta a suspeita de tratar-se de pirâmide financeira. A ação é
assinada pelos promotores Nicole Arnoldi, Marco Aurélio Ribeiro e Danilo
Lovisaro. A empresa espera o julgamento de outro recurso contra o
bloqueio. O julgamento, na 2ª Câmara Cível do TJ-AC, está previsto para a
segunda (8). Na ação civil pública, a promotora Alessandra também pede
uma multa de R$ 7 milhões à Ympactus Comercial LTDA, razão social da
Telexfree, por “prejuízo causado ao sentimento de confiança” da
população nas empresas. Segundo o Blog do Marcelo, o dinheiro deverá ser revertido para o Fundo Estadual de Diretos Difuso
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