Carceragens
superlotadas, com infraestrutura precária e ambientes em condições
subumanas. É o que aponta um relatório da Defensoria Pública do Estado
da Bahia. Documento foi elaborado depois de visitas em janeiro passado
às delegacias de Salvador e Região Metropolitana (RMS). Ali estão os
presos provisórios, aqueles que ainda aguardam julgamento. A
situação já havia sido constada nas inspeções do Conselho Nacional de
Justiça, em julho do ano passado. Conforme a assessoria de imprensa da
Polícia Civil, há em torno de 1.100 presos nas delegacias da RMS. O
número sofre variação de 3%, conforme as transferências e as novas
prisões.
Superlotação - Com base nos
1.100 presos mencionados pela PC, a reportagem verificou haver um
excedente de 710, já que o número de vagas é de 390, volume que dá uma
ideia da gravidade do problema. O excedente é maior nas delegacias que
nos presídios de Salvador, destinados por lei ao os presos provisórios. De
acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização, há 441 presos ou 26,4% a mais do que as 1.668 vagas
disponíveis nos quatro presídios da capital.
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