Maior nome do basquete brasileiro de todos os tempos, o ex-jogador
Oscar Schmidt, de 55 anos, luta contra um câncer no cérebro. Ele passou
por uma cirurgia no fim de abril, no hospital Sírio-Libanês, em São
Paulo. Agora, está fazendo sessões de radioterapia. Segundo o médico de
Oscar, o neurologista Marcos de Queiroz, a decisão de fazer a operação
aconteceu por conta de um aumento no tumor que o ex-atleta tinha desde
2011. - Nós operamos na primeira vez em maio de 2011.
O tumor já era maligno em 2011, mas de baixo grau (2). Optamos apenas
por seguir com exame de imagem constantes. Em abril, ele fez uma nova
ressonância e apontou um crescimento (grau 3). Optamos por operar,
apesar de o Oscar estar ótimo - disse Marcos de Queiroz. A escala de
gravidade dos tumores vai de 1, o único considerado benigno, a 4, o mais
grave. De acordo com o médico, que recebeu autorização de Oscar para
comentar o caso, o tumor retirado era mais agressivo e, por isso,
precisou ser retirado. Para evitar que resquícios se alastrem, o
ex-jogador precisa fazer sessões de radioterapia.
- Removemos o tumor e, nesta segunda amostra, a malignidade do tumor
era maior. Isso significa que ele é mais agressivo, em termos de
velocidade e invasão do cérebro. Por isso, ele está fazendo radioterapia
e depois seguirá para a quimioterapia - disse. Apesar de todo o susto,
Marcos de Queiroz afirma que Oscar está bem e tem levado uma vida
normal. - Mal ele não está. Está em casa. Voltou a fazer suas atividades
normais e falou que ia dar palestra hoje, que fiquei sabendo. As
funções cerebrais estão normais. O risco é a resposta do tumor à
quimioterapia. O prognóstico médio é de que ele tenha uma sobrevida de
qualidade por vários anos sem nenhum dano nas funções cerebrais
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