O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, nesta terça-feira (14),
resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrarem e a
converterem uniões estáveis homoafetivas em casamentos civis. Com a
decisão, os homossexuais que não tiverem seus pedidos de casamentos
oficializados poderão comunicar o caso ao juiz corregedor do Tribunal de
Justiça local, que avaliará punições aos cartórios. A proposta foi
apresentada pelo presidente do CNJ, Joaquim Barbosa, que também preside o
Supremo Tribunal Federal (STF), e aprovada por 14 a 1. A conselheira
Maria Cristina Peduzzi foi a única a votar contra a aprovação da
resolução, sob o argumento de que, para permitir o casamento civil entre
pessoas do mesmo sexo, o Congresso teria de aprovar um projeto de lei. A
decisão do CNJ poderá ser questionada no STF. (Época)
Nenhum comentário:
Postar um comentário