A Executiva e a bancada do PSC na
Câmara decidiram nesta tarde pela manutenção do pastor e deputado Marco
Feliciano (SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos. Ele tem
sido alvo de protestos por declarações consideradas racistas e
homofóbicas. “Informamos aos senhores e senhoras que o PSC não abre mão
da indicação feita pelo partido”, afirmou o pastor Everaldo Pereira,
vice-presidente do PSC. “Feliciano é um deputado ficha limpa, tendo
então todas as prerrogativas de estar na Comissão de Direitos Humanos e
Minorias”, completou.
Ele leu uma nota de três
páginas na qual o partido relata o seu histórico de alianças com o PT,
desde 1989 até a eleição da presidente Dilma Rousseff. “Mesmo diante das
declarações de que ela não sabia se acreditava em Deus e que não era
contra o aborto, o PSC apoiou a presidente Dilma, sem discriminá-la por
pensar diferente de nós”, disse. Ele
ressaltou ainda que o partido fez protestos pacíficos contra a ministra
Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
“Respeitamos a todos e gostaríamos que também nos respeitassem”. O
partido afirmou que os protestos contra Feliciano são naturais, mas
devem ser “respeitosos”. Destacou o fato de o deputado pastor ter sido
eleito por seus pares. “Democracia é voto. Democracia não é grito, nem
ditadura”, disse Everaldo.
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