O documento de
identidade dos brasileiros mudará pelo menos pelos próximos dez anos.
Mas o alto custo do novo documento, o cartão RIC (Registro de Identidade
Civil), em torno de R$ 40, ainda gera um impasse para que se inicie a
substituição da cédula de papel do RG (Registro Geral).
O novo
documento criado pelo governo federal, está em discussão desde abril de
2010, e voltou a ser assunto direto nesta quarta-feira (20). Foi
aprovado o projeto criado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), que obriga
a primeira emissão do cartão com chip, de forma gratuita.
De acordo com o
relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL), a troca do
documento tradicional pelo eletrônico trará mais segurança e eficiência
na identificação, mas que não se deve cobrar ao cidadão pela emissão de
um documento, inclusive pelo fato de ser uma substituição.
A nova carteira
de identificação será parecida a um cartão bancário com chip, e reunirá
dados pessoais como CPF e título de eleitor, além da impressão digital
adaptada ao AFIS (sigla em inglês para Sistema Automático de
Identificação de Impressões Digitais).
Com cerca de
150 milhões de documentos no país, a substituição será de forma
gradativa e vai estabelecer um padrão de dez dígitos no número de
identificação, já que hoje em dia no país, a quantidade de dígitos varia
de acordo com cada estado. Com informações do Correio da Bahia.
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