Depois do fim do 14º e o 15º salários dos deputados, o presidente da
Câmara adotou um pacote de bondades para os parlamentares que vai de
criação de cargos a aumento da cota usada para pagar despesas no
exercício do mandato. A extinção dos dois salários extras, aprovada no
final de fevereiro, significou uma economia anual de R$ 27,41 milhões
para a Câmara, parte desse dinheiro voltará, agora, para o pagamento de
despesas dos deputados. O índice de reajuste da verba indenizatória
ainda não foi definido. Ele deverá recuperar parte da inflação dos
últimos quatro anos, quando a cota para o exercício parlamentar entrou
em vigor, em substituição às diversas verbas as quais os deputados
tinham direito. Atualmente, a Câmara gasta em torno de R$ 170 milhões
com esse tipo de despesa. O reajuste, de acordo com os estudos, poderá
considerar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de
2011 e 2012, somando 12,72%. Esse índice aumentaria os gastos na ordem
de R$ 21 milhões. A verba indenizatória é o recurso destinado ao
deputado para cobrir gastos com passagens aéreas, aluguel e outras
despesas com escritório no Estado, Correios, alimentação, telefones,
gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação. O valor varia de
acordo com a distância do Estado de origem do deputado a Brasília.
Atualmente, o maior valor é de R$ 34.258,50, para os deputados de
Roraima, e o menor de R$ 23.033,13, para os deputados do Distrito
Federal.
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