Dois anos depois dos eventos mostrados em 'Os Vingadores', Steve
Rogers (Chris Evans), o Capitão América, vive tranquilamente
em Washington, quando um colega da S.H.I.E.L.D. é
atacado. Unindo forças com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), a Viúva
Negra, o herói luta para expor uma grande conspiração e enfrenta um
poderoso e misterioso inimigo, o soldado invernal.
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Samuel L. Jackson: 'Não penso na morte'
Guilherme Scarpa, de Los Angeles
As trajetórias de Samuel L. Jackson e Quentin Tarantino no cinema praticamente se confundem. Ator-fetiche do sanguinolento diretor, Sam, como é chamado pelos amigos, confirma, em entrevista exclusiva ao GLOBO, que estará no próximo longa do cineasta e conta um pouco de seu método de trabalho e da participação em “Capitão América — O Soldado Invernal", em que volta a encarnar Nick Fury.
O GLOBO: Quando recebe um roteiro, como o de “Capitão América — O Soldado Invernal”, como trabalha a construção do personagem?
SAMUEL L. JACKSON: Penso na história, quais são as minhas intenções, a minha relação com os personagens, as ações... Neste caso, na personalidade de Nick. Ele sabe muito bem o que quer. Analiso seu trabalho na organização (Shield), tento criar uma ligação entre os dois filmes. Eu sou bem pragmático.
O GLOBO: Em uma das cenas do longa, o carro blindado de Nick é interceptado e totalmente metralhado. Quão difícil foi rodar essa sequência?
SAMUEL L. JACKSON: Você precisa acreditar que o carro é mais poderoso do que é de fato (risos). Precisa embarcar na fantasia que esse tipo de filme traz para que soe verdadeiro. Tecnicamente, é preciso ter paciência.
O GLOBO: Nos filmes que faz, você sempre lida com sangue e mortes. Como se sente em relação a isso?
SAMUEL L. JACKSON: É verdade. Já fiz isso tantas vezes... Esse é o meu trabalho (risos). Mas nunca tinha parado para pensar dessa forma. Sigo o que está ali no papel. Não penso na morte, mas, conforme o tempo vai passando, a gente vai pensando em quanto tempo ainda tem pela frente.
O GLOBO: E os próximos projetos? Vem alguma coisa com Tarantino por aí?
SAMUEL L. JACKSON: Ele me telefonou na semana passada. Temos um novo projeto, sim, mas Tarantino me explicou que não vai ser para já. Primeiro, vou para Londres filmar o novo “Os vingadores 2". Mais um projeto Marvel!
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Elogiado pela crítica, longa de roteiro eletrizante traz Chris Evans como o mocinho que busca a redenção
Nada é exatamente o que parece no eletrizante “Capitão América — O Soldado Invernal”, que, uma semana após um bombadíssimo lançamento nos Estados Unidos — com arrecadação de US$ 96 milhões, recorde de bilheteria para estreias em abril —, acaba de chegar a nada menos do que 1.070 salas do Brasil. E sob aplausos do Bonequinho (leia crítica ao lado).
O roteiro do aguardado novo longa dos irmãos Anthony e Joe Russo é engenhoso e prepara boas surpresas para o espectador. Há muitas armadilhas e é importante ficar de olho nas manobras de Alexander Pierce, o enigmático personagem de Robert Redford, que surge pela primeira vez nesta continuação de “Capitão América — O primeiro vingador” (2011).
Parceiro profissional de Nick Fury (Samuel L. Jackson) na Shield, Pierce vira a chave de ignição do filme e movimenta a vida do herói vivido mais uma vez pelo louríssimo Chris Evans.
— Pensei que, com o passar do tempo, eu iria ficar mais confortável na pele do Capitão América. Mas a roupa só fica mais apertada. É gratificante em todos os níveis essa experiência — afirma Evans na coletiva de imprensa do filme, em Los Angeles.
Um dos prazeres que a filmagem lhe trouxe foi a oportunidade de contracenar com Robert Redford. O lendário ator está com 76 anos e é também motivo de orgulho de todo o elenco e dos diretores, os irmãos Russo, que receberam O GLOBO em uma das suítes do hotel The Beverly Hilton.
— Robert é um dos caras mais legais com quem já trabalhamos! Por ser uma lenda do cinema, ele poderia ser meio estrela. Mas não é nada disso. É extremamente profissional. Ficava sentado lendo o “The New York Times" e, quando o chamávamos, ele fechava o jornal e ia para a cena — a dupla elogia.
Confiança é um dos temas desta nova aventura. Para encarar o Soldado Invernal, um adversário que se equipara em força e sagacidade ao herói com estrela no peito, o Capitão América solidifica sua ligação com Natasha, a Viúva Negra personificada por Scarlett Johansson, e com o personagem de Anthony Mackie.
O Capitão e a Viúva talvez ultrapassem um pouco a barreira da amizade. Numa das cenas, para fugir de uma perseguição, a dupla troca um longo beijo para parecer um simples casal. A sugestão é dela. E fica no ar um clima que, segundo Joe Russo, pode virar romance no próximo filme do personagem, anunciado para maio de 2016.
— Vamos pensar no assunto. Eles têm mesmo uma química forte. O Capitão é bem direto. Natasha é influente. E precisam um do outro. Acho que descobriram um companheirismo, que, me parece, de amizade. Mas talvez essa relação possa acontecer, sim. Isso é bem interessante.
Apesar de durona, a personagem de Scarlett Johansson transborda sensualidade nas roupas de couro que realçam suas curvas, o que deve perturbar o Capitão.
— Ela usa seus truques femininos como parte de seu trabalho, mas não depende de sua sexualidade ou de um tipo de apelo físico para agir. É extremamente inteligente — analisa Scarlett.
A união dos dois personagens se intensifica quando — com a inesperada saída de cena de Nick Fury (veja o box ao lado com Samuel L. Jackson) — Pierce (Redford) vira diretor da Shield. E haja socos, adrenalina e explosões para colocar tudo no devido lugar.
*O repórter viajou a convite da Disney.
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Samuel L. Jackson: 'Não penso na morte'
Guilherme Scarpa, de Los Angeles
As trajetórias de Samuel L. Jackson e Quentin Tarantino no cinema praticamente se confundem. Ator-fetiche do sanguinolento diretor, Sam, como é chamado pelos amigos, confirma, em entrevista exclusiva ao GLOBO, que estará no próximo longa do cineasta e conta um pouco de seu método de trabalho e da participação em “Capitão América — O Soldado Invernal", em que volta a encarnar Nick Fury.
O GLOBO: Quando recebe um roteiro, como o de “Capitão América — O Soldado Invernal”, como trabalha a construção do personagem?
SAMUEL L. JACKSON: Penso na história, quais são as minhas intenções, a minha relação com os personagens, as ações... Neste caso, na personalidade de Nick. Ele sabe muito bem o que quer. Analiso seu trabalho na organização (Shield), tento criar uma ligação entre os dois filmes. Eu sou bem pragmático.
O GLOBO: Em uma das cenas do longa, o carro blindado de Nick é interceptado e totalmente metralhado. Quão difícil foi rodar essa sequência?
SAMUEL L. JACKSON: Você precisa acreditar que o carro é mais poderoso do que é de fato (risos). Precisa embarcar na fantasia que esse tipo de filme traz para que soe verdadeiro. Tecnicamente, é preciso ter paciência.
O GLOBO: Nos filmes que faz, você sempre lida com sangue e mortes. Como se sente em relação a isso?
SAMUEL L. JACKSON: É verdade. Já fiz isso tantas vezes... Esse é o meu trabalho (risos). Mas nunca tinha parado para pensar dessa forma. Sigo o que está ali no papel. Não penso na morte, mas, conforme o tempo vai passando, a gente vai pensando em quanto tempo ainda tem pela frente.
O GLOBO: E os próximos projetos? Vem alguma coisa com Tarantino por aí?
SAMUEL L. JACKSON: Ele me telefonou na semana passada. Temos um novo projeto, sim, mas Tarantino me explicou que não vai ser para já. Primeiro, vou para Londres filmar o novo “Os vingadores 2". Mais um projeto Marvel!
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Elogiado pela crítica, longa de roteiro eletrizante traz Chris Evans como o mocinho que busca a redenção
Nada é exatamente o que parece no eletrizante “Capitão América — O Soldado Invernal”, que, uma semana após um bombadíssimo lançamento nos Estados Unidos — com arrecadação de US$ 96 milhões, recorde de bilheteria para estreias em abril —, acaba de chegar a nada menos do que 1.070 salas do Brasil. E sob aplausos do Bonequinho (leia crítica ao lado).
O roteiro do aguardado novo longa dos irmãos Anthony e Joe Russo é engenhoso e prepara boas surpresas para o espectador. Há muitas armadilhas e é importante ficar de olho nas manobras de Alexander Pierce, o enigmático personagem de Robert Redford, que surge pela primeira vez nesta continuação de “Capitão América — O primeiro vingador” (2011).
Parceiro profissional de Nick Fury (Samuel L. Jackson) na Shield, Pierce vira a chave de ignição do filme e movimenta a vida do herói vivido mais uma vez pelo louríssimo Chris Evans.
— Pensei que, com o passar do tempo, eu iria ficar mais confortável na pele do Capitão América. Mas a roupa só fica mais apertada. É gratificante em todos os níveis essa experiência — afirma Evans na coletiva de imprensa do filme, em Los Angeles.
Um dos prazeres que a filmagem lhe trouxe foi a oportunidade de contracenar com Robert Redford. O lendário ator está com 76 anos e é também motivo de orgulho de todo o elenco e dos diretores, os irmãos Russo, que receberam O GLOBO em uma das suítes do hotel The Beverly Hilton.
— Robert é um dos caras mais legais com quem já trabalhamos! Por ser uma lenda do cinema, ele poderia ser meio estrela. Mas não é nada disso. É extremamente profissional. Ficava sentado lendo o “The New York Times" e, quando o chamávamos, ele fechava o jornal e ia para a cena — a dupla elogia.
Confiança é um dos temas desta nova aventura. Para encarar o Soldado Invernal, um adversário que se equipara em força e sagacidade ao herói com estrela no peito, o Capitão América solidifica sua ligação com Natasha, a Viúva Negra personificada por Scarlett Johansson, e com o personagem de Anthony Mackie.
O Capitão e a Viúva talvez ultrapassem um pouco a barreira da amizade. Numa das cenas, para fugir de uma perseguição, a dupla troca um longo beijo para parecer um simples casal. A sugestão é dela. E fica no ar um clima que, segundo Joe Russo, pode virar romance no próximo filme do personagem, anunciado para maio de 2016.
— Vamos pensar no assunto. Eles têm mesmo uma química forte. O Capitão é bem direto. Natasha é influente. E precisam um do outro. Acho que descobriram um companheirismo, que, me parece, de amizade. Mas talvez essa relação possa acontecer, sim. Isso é bem interessante.
Apesar de durona, a personagem de Scarlett Johansson transborda sensualidade nas roupas de couro que realçam suas curvas, o que deve perturbar o Capitão.
— Ela usa seus truques femininos como parte de seu trabalho, mas não depende de sua sexualidade ou de um tipo de apelo físico para agir. É extremamente inteligente — analisa Scarlett.
A união dos dois personagens se intensifica quando — com a inesperada saída de cena de Nick Fury (veja o box ao lado com Samuel L. Jackson) — Pierce (Redford) vira diretor da Shield. E haja socos, adrenalina e explosões para colocar tudo no devido lugar.
*O repórter viajou a convite da Disney.
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